Diversos animais marinhos encontraram novos lares após a crise de Covid-19 fechar o zoológico onde estavam em Torquay, no condado britânico de Devon. Focas, lontras e pinguins que estavam alojados no zoológico Living Coasts corriam o risco de serem eutanasiados, pois possuem condições especiais que não permitem que sejam devolvidos à natureza.

Após um esforço conjunto de zoológicos e aquários de todo o mundo, os animais de Living Coasts finalmente serão realocados. A direção do zoológico já havia afirmado que a eutanásia poderia ser a única saída caso não encontrassem locais dispostos a recebê-los, já que o espaço foi fechado de forma permanente por conta do coronavírus. Desde março, o espaço não recebe visitantes, e por isso o custo de manter o zoo se tornou insustentável.

A informação foi noticiada por portais britânicos como Mirror e DailyMail e emocionou amantes dos animais no mundo inteiro. A maior dificuldade da administração era encontrar novos espaços com instalações especializadas e a população de animais correta para colocar os animais realocados em convivência segura com outros de suas espécies.

Agora, o trâmite para que o transporte dos animais seja feito da melhor forma possível será iniciado e, em breve, os animais estarão em suas novas casas. Até lá, a equipe do zoológico, ainda que reduzida, continuará com a guarda dos animais.

O Living Coasts é administrado pela Wild Planet Trust, instituição de caridade e educação científica com mais de 60 anos de atuação no segmento. O zoológico funcionava em Torquay há mais de 20 anos, com atenção especial à conservação e proteção de animais marinhos.

Projeto Agir Brasil

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