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Anvisa alerta sobre síndrome de Guillain-Barré pós-vacinação, mas casos são raros

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta na última quarta-feira (28) sobre casos da síndrome de Guillain-Barré registrados em pessoas que haviam sido vacinadas contra a Covid-19. Apesar disso, tanto no Brasil quanto no resto do mundo, os registros são raros e não devem impactar na campanha de vacinação. Segundo a Anvisa, até […]

29.07.21 - 09H06 Por apoenamirela

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta na última quarta-feira (28) sobre casos da síndrome de Guillain-Barré registrados em pessoas que haviam sido vacinadas contra a Covid-19. Apesar disso, tanto no Brasil quanto no resto do mundo, os registros são raros e não devem impactar na campanha de vacinação.

Segundo a Anvisa, até o momento, 27 notificações de casos suspeitos da doença foram feitas no Brasil em pacientes que tomaram a AstraZeneca. Além disso, outros três casos estão sendo investigados em pessoas que tomaram o imunizante da Janssen, totalizando 34 registros.

Síndrome de Guillain-Barré

A síndrome de Guillain-Barr é um distúrbio neurológico autoimune raro, no qual o sistema imunológico danifica as células nervosas. Casos da doença já foram registrados também com outras vacinas, como a contra a gripe, mas sempre são extremamente raros.

Além disso, a maior parte dos pacientes se recuperam completamente da síndrome, sem grandes problemas. O risco está nos danos aos músculos do sistema respiratório, que podem levar o paciente a morte caso não seja feito o tratamento adequado.

A entidade ainda solicitou que as fabricantes incluam na bula das vacinas informações sobre a síndrome de Guillain-Barré. Os casos suspeitos estão sendo investigados e os pacientes recebendo o tratamento adequado. Não há registros de mortes.

“É importante destacar que a Anvisa mantém a recomendação pela continuidade da vacinação com todas as vacinas contra Covid-19 aprovadas pela Agência, dentro das indicações descritas em bula, uma vez que, até o momento, os benefícios das vacinas superam os riscos”, diz ainda a Anvisa.

Fonte: Olhar Digital

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