Podemos esperar uma segunda onda de coronavírus?
Governo chinês está rastreando mais de 200 mil pessoas e promete evitar nova disseminação


Enquanto o mundo tenta sair da quarentena, há suspeita de uma nova onda de coronavírus na capital chinesa, Pequim. Autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertaram, nessa segunda-feira, 15, que trabalham em colaboração com a China para identificar a origem do novo surto de infecções de Covid-19.
O maior mercado atacadista de alimentos da Ásia e um dos principais centros de abastecimento de frutas e legumes de Pequim pode estar relacionado à nova onda de coronavírus. As informações são do O Globo.
De acordo com a OMS, o governo chinês está rastreando mais de 200 mil pessoas e promete “travar uma batalha incansável” para evitar nova disseminação do coronavírus.
O alerta chega quase um mês depois de a OMS ter considerado improvável segunda grande onda.
Províncias próximas à Pequim também registraram casos de transmissões locais, depois de duas semanas sem indícios do tipo.
Japão
Nesta semana, aumento repentino de casos de Covid-19 também foi registrado no Japão. Lá, o premiê japonês Abe Shinzo já alertou a população para uma segunda onda de surto do coronavírus.
Segundo anúncio de Abe, as pessoas não devem contar com um enfraquecimento do vírus na chegada dos meses quentes do verão. Restrições a viagens internacionais serão gradualmente suspensas, ao mesmo tempo em que medidas de contenção serão implementadas.
O fenômeno no Japão, de acordo com informações do Jornal Nacional, está ligado a um bairro com muitos bares e restaurantes, que há três semanas voltaram a funcionar.
Brasil
A Organização Mundial de Saúde (OMS) destacou, nesta quarta-feira, 17, que a curva de contágios do novo coronavírus no Brasil se estabilizou, mas é necessário cautela.
“O crescimento não é tão exponencial como era anteriormente. Há alguns indícios de que a situação se estabilizou, mas temos visto em outros países que, após certa estabilização, os casos podem aumentar outra vez”, disse o diretor de Emergências Sanitárias da OMS, Mike Ryan, conforme dados da agência EFE.
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