Vaticano reabre a Basílica de São Pedro após mais de dois meses fechada
Na entrada da igreja, todos os visitantes passam por medição de temperatura e precisam desinfetar as mãos


Fechada ao público desde o dia 10 de março, a Basílica de São Pedro no Vaticano reabriu nesta segunda-feira, 18, para a retomada das missas. Antes, o equipamento artístico passou por processo de desinfecção contra o novo coronavírus.
Na entrada da igreja, todos os visitantes passam por medição de temperatura e precisam desinfetar as mãos, além de usarem máscaras e respeitarem a distância de dois metros uns dos outros.
No Vaticano, de acordo com a agência EFE, foram registrados 12 casos de Covid-19. O papa, que estava celebrando missas transmitidas pela Internet, passou pelo teste e deu negativo.
Desinfecção
Antes da reabertura, a Santa Sé trabalhava para desinfetar as quatro basílicas papais de Roma: São Pedro do Vaticano, Santa Maria Maior, São João de Latrão e São Paulo Fora dos Muros.
À EFE, o diretor-adjunto da Direção de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano, Andrea Arcangeli, explicou que o objetivo é “reduzir quantitativamente a carga bacteriana e viral em todas as superfícies” para limitar a eventual presença do coronavírus.
Solução diluída de cloro, uma das recomendadas pelas autoridades de saúde, foi utilizada.
Protocolo
A retomada das missas, seguindo protocolo de segurança, foi assinada, no último dia 7 de maio, pelo governo e a Conferência Episcopal Italiana.
Nas celebrações litúrgicas, está prevista a separação entre os fiéis. O padre, no momento da comunhão, também deve usar luvas e máscara.
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