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Tipo sanguíneo pode aumentar incidência de casos graves da Covid-19, diz estudo

Cientistas europeus apontaram que pessoas com sangue do tipo A são as mais afetadas pelo novo coronavírus

18.06.20 - 07H18 Por Adriely Viana
(Foto: Freepik)

Um estudo publicado, nesta quarta-feira, 17, pela revista científica The New England Journal of Medicine, apontou que tipo sanguíneo e fatores genéticos podem estar diretamente relacionados à maior incidência de casos graves da Covid-19. Segundo a descoberta, pessoas com sangue tipo A são afetadas 45% mais do que outros tipos sanguíneos. Indivíduos do sangue tipo O, apresentaram 35% menos força referente aos casos graves. 

Os pesquisadores reuniram genes de pessoas para buscar variantes comuns entre quem é contaminado pelo vírus e quem evolui para casos mais graves. Assim, foi possível identificar que os fatores genéticos, envolvidos com respostas imunes, eram mais comuns em pessoas com Covid-19 em nível grave. Além de também terem relação com uma proteína da superfície celular conhecida como ACE2, essa proteína é usada pelo coronavírus para entrar e contaminar as células do corpo humano.

Liderados pelo Dr. Andre Franke, da Universidade de Kiel, na Alemanha, os pesquisadores estudaram mais de 1,9 mil pacientes com casos graves de Covid-19 na Espanha e Itália e compararam com 2,3 mil pessoas saudáveis. Após analisar o mapa genético dos pacientes, os cientistas detectaram uma maior suscetibilidade “em um agrupamento de genes do cromossomo 3p21.31” e confirmaram “um envolvimento potencial do sistema de grupos sanguíneos ABO na Covid-19”, de acordo com o site Olhar Digital.

Mesmo com a descoberta, ainda não há comprovação de que o tipo sanguíneo é uma causa direta de porque algumas pessoas são mais suscetíveis ao vírus. 

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