Suécia é um exemplo a não ser seguido, alerta especialista

País adotou medidas mais flexíveis no combate ao coronavírus

20:32 | 25 de May de 2020 Por Letícia do Vale
Suécia é um exemplo a não ser seguido, alerta especialista

bandeira da suécia
Apesar das medidas flexíveis, os suecos parecem estar se precavendo (Foto: Unsplash)

Ao contrário da maiorias das outras nações, a Suécia adota um semi-lockdown. Nesse contexto, os dados não são animadores. Segundo matéria da Veja, nesta segunda-feira, 25, o país contabilizou 33.459 casos de infecção pelo coronavírus e 3.998 mortes. Foi um aumento de 30% no número de óbitos quando comparado à mesma época dos últimos anos. Além disso, entre os dias 13 e 20 de maio, a Suécia registrou o mais alto número de mortos per capita do mundo: 6,08 para cada 1 milhão de habitantes. 

No país, escolas primárias e de ensino fundamental, restaurantes, academias, bares e até alguns cinemas permanecem abertos. A recomendação é que pessoas com mais de 70 anos ou que apresentam sintomas do coronavírus permaneçam em casa, mas não há recomendações sobre o uso de máscaras. Também foi estabelecido pelo governo a necessidade de distância de dois metros entre as pessoas e a proibição de reuniões com mais de 50 envolvidos, mas não existe monitoramento para essas medidas. 

Em entrevista à Veja, a cientista política Marta Arretche apontou que a Suécia está apresentando um dos piores desempenhos da Europa, tornando-se um exemplo a não ser seguido. 

Apesar das medidas flexíveis, os suecos parecem estar se precavendo. O texto relata que um terço da população está em trabalho remoto desde o início da pandemia, o movimento nos restaurantes caiu 70% em abril e houve queda no uso do transporte público. 

Projeto Agir Brasil

Acesse mais notícias sobre o novo coronavírus navegando por aqui. Além de textos, você tem acesso a conteúdos de vídeos e podcasts. Vamos atravessar esta pandemia juntos.