Posts

Segurança em nuvem híbrida tornou-se crítica na era pós-Covid; como proteger seu armazenamento?

No início deste ano, hackers invadiram os sistemas da SolarWinds, uma empresa que desenvolve software de gerenciamento de redes, e injetaram código malicioso em um de seus produtos, o Orion. Sem conhecimento da situação, a empresa distribuiu este software modificado aos seus clientes, que incluem 425 das empresas na lista “Fortune 500” e várias agências […]

15.06.21 - 11H09 Por apoenamirela

No início deste ano, hackers invadiram os sistemas da SolarWinds, uma empresa que desenvolve software de gerenciamento de redes, e injetaram código malicioso em um de seus produtos, o Orion. Sem conhecimento da situação, a empresa distribuiu este software modificado aos seus clientes, que incluem 425 das empresas na lista “Fortune 500” e várias agências governamentais, em uma série de atualizações entre março e junho.

Resultado: até 18.000 clientes da SolarWinds que usavam o software de monitoramento de rede Orion podem ter sido vítimas do ataque, que ocorreu durante nove meses ao longo de 2020 antes que fosse detectado. “Depois do ataque massivo ao SolarWinds, surgiu um debate sobre a segurança em nuvem e se a nuvem pública pode ou não ser uma opção mais segura do que uma abordagem de nuvem híbrida”, avalia o Diretor de IBM Security na América Latina, Alvaro Santa María.

Bem antes desse incidente, segurança já era um fator de preocupação para executivos que estavam realizando suas jornadas para a adoção de cloud híbrida. De acordo com o relatório ‘State of the Cloud 2021’ da Flexera, a proteção dos dados foi citada por 81% dos entrevistados como principal desafio devido ao crescente número de cargas de trabalho e ao desenvolvimento de estratégias híbridas e de várias nuvens.

“A proteção de dados e a resiliência cibernética são os maiores desafios da sua jornada de nuvem híbrida em direção à transformação digital”, afirma Sam Werner, vice-presidente de Storage Offering Management da IBM. “A modernização de aplicações e a mudança para soluções nativas em containers são pré-requisitos para ter velocidade e agilidade, e isso caminha lado a lado com as melhores práticas de gerenciamento de dados do setor a fim de proporcionar alta disponibilidade, recuperação de desastres e resiliência de dados”.

Em termos de armazenamento, contêineres são uma solução que permite facilidade de portabilidade e movimentação de dados em toda a organização. Algumas organizações têm milhares deles, criando uma nova “virtualização” e camada de desenvolvimento. De acordo com uma pesquisa do IDC de 2020, mais de 50% das empresas implementaram containers em seus ambientes, sendo que mais de 34% citaram implementações em produção.

“A rápida adoção de containers não é nenhuma surpresa, considerando os enormes benefícios que as empresas estão percebendo, como maior portabilidade das aplicações, melhor eficiência dos recursos e aumento na produtividade da equipe de desenvolvimento”, avalia Steve Ricketts, líder de marketing de produtos de proteção de dados da IBM.

Porém, à medida que as empresas escalam o ambiente do container, geralmente elas enfrentam desafios, tais como falta de qualificações e custos incertos. Para mover dados de maneira fácil e transparente dos locais para seus diversos provedores de nuvem e vice-versa, é preciso que as empresas contem com um ecossistema integral de armazenamento de dados que seja abrangente e resiliente.

Contêineres podem mover um aplicativo e seu tempo de execução, mas quando o aplicativo chega aonde está indo, ele precisa acessar os dados. A replicação, os instantâneos e a migração de dados precisam funcionar na multicloud híbrida.

Oferecer proteção precoce ao contêiner é um dos diferenciais do IBM Spectrum Fusion, nova solução de armazenamento anunciada em abril. A plataforma reforça a proteção e a resiliência

dos dados em ambientes de container por meio de integração entre o IBM Spectrum Protect Plus, o Red Hat OpenShift e o Kubernetes.

O IBM Spectrum Fusion ainda une a tecnologia geral de sistema de arquivos paralelos e o software de proteção de dados da IBM para dar às empresas e suas aplicações uma abordagem simples e menos complexa para acessar os dados perfeitamente dentro do data center, na borda e por meio de ambientes de nuvem híbrida.

O IBM Spectrum Fusion é a mais nova solução da IBM para armazenamento, mas não é a única. No ano passado, a empresa apresentou a nova família FlashSystem: uma plataforma única, para todos os ambientes que não sejam de mainframe, projetada para simplificar sua infraestrutura de armazenamento, enquanto oferece inovação de armazenamento corporativo extensivo, incluindo uma nuvem híbrida e integração de container.

Em janeiro, a Gartner nomeou o IBM Storage como líder no Quadrante Mágico de Armazenamento Primário de 2020. O Flash Memory Summit ainda reconheceu a matriz de armazenamento all-flash IBM Elastic Storage System 3000 como o melhor entre os vencedores do prêmio de 2020 na categoria Aplicação de IA inovadora. O Storage Magazine 2020 Awards (Storries XVII) anunciou a IBM como vencedora em 3 categorias e como vice-campeã em outras 3 categorias.

Para ajudar os clientes a enfrentar esses desafios com soluções de ponta, a IBM preparou o evento digital ‘Storage Telling’, que acontecerá no próximo dia 17, das 10h às 12h. A futurista e especialista em tendências de consumo Daniela Klaiman apresentará casos de sucesso de infraestrutura, armazenamento rápido, segurança e multicloud. O evento ainda terá participação de Luis Felipe de Nadal, Coordenador de TI do Grêmio; Ronald Lima Albuquerque, Analista de TI da Copasa; Luis Fellipe Klock, Supervisor de Infraestrutura da Ciser; e do consultor e pesquisador da IDC, Luciano Ramos.

Via: Olhar Digital

Notícias Relacionadas