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Pandemia pode aumentar a taxa mundial de desnutrição materna e infantil

Um artigo publicado na revista Nature Food apontou que a pandemia da Covid-19 está afetando a distribuição de alimentos à bilhões de mães e filhos que vivem em locais de risco, aumentando muito a chance de desnutrição. As pesquisas foram realizadas com a análise de indicadores econômicos e percepções iniciais sobre as interrupções do sistema alimentar e de saúde. […]

20.07.21 - 09H25 Por apoenamirela

Um artigo publicado na revista Nature Food apontou que a pandemia da Covid-19 está afetando a distribuição de alimentos à bilhões de mães e filhos que vivem em locais de risco, aumentando muito a chance de desnutrição.

As pesquisas foram realizadas com a análise de indicadores econômicos e percepções iniciais sobre as interrupções do sistema alimentar e de saúde. Foram considerados o PIB e taxa de pobreza antes e durante a pandemia.

estudo faz uma previsão para o aumento da desnutrição entre 2020 e 2022. De acordo com o relatado, 3 bilhões de pessoas poderiam ser incapazes de obter alimentos suficientes para atender suas necessidades nutricionais básicas.

Acredita-se que cerca de 9 milhões de crianças ficarão abaixo do peso, sendo que 168 mil podem morrer. Enquanto pouco mais de 2 milhões de mães podem ficar anêmicas e apresentar peso corporal anormal.

A pesquisa ainda analisou a perda de produtividade devido à baixa estatura e outros problemas de saúde das crianças que sofrem com desnutrição em quase US$ 30 bilhões – cerca de R$ 157,3 bilhões na conversão atual.

A principal causa dos problemas são as diversas áreas afetadas pela pandemia, desde produtores em fazendas até restaurantes que distribuem alimento. A crise econômica fez com que os países ricos aumentassem os valores de seus produtos, o que não afeta em massa a população.

No entanto, aqueles locais em desenvolvimento puderam notar grande parte da população perder recursos e consequentemente, não ter poder de compra para se alimentar.

Os pesquisadores afirmam que o problema pode ser reduzido caso as grandes nações passem a prestar assistência aos países que se encontram em colapso econômico.

Fonte: Olhar Digital

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