Liberação de crianças do isolamento é debate na Espanha e em Catalunha
Na última segunda-feira, 13, a Espanha começou uma estratégia de flexibilização do isolamento social obrigatório com o intuito de retomar a economia

Apesar de quase 50 milhões de espanhóis continuarem em quarentena, a estratégia de flexibilização do isolamento social afrouxou as medidas de distanciamento e permitiu que atividades não essenciais voltassem, aos poucos, a operar. No entanto, políticos influentes da Catalunha, como Ada Colau, presidente da câmara de Barcelona, têm exigido a liberação das crianças, alegando que elas têm sofrido psicologicamente com o isolamento e precisam retomar as atividades.
Segundo publicou o jornal espanhol El Periódico, as decisões de Pedro Sanchéz, presidente do Governo da Espanha, em relação à continuidade ou não da quarentena obrigatória como medida de contenção da Covid-19, afetarão diretamente os catalães, visto que a Generalitat não tem poder suficiente para criar regras próprias em relação ao distanciamento social no território.
Para a instituição responsável pelo autogoverno da Catalunha, o ideal era que o processo de “desconfinamento” das crianças começasse em oito ou nove dias, prazo compatível com a data oficial do início do isolamento espanhol, marcada até o momento para o dia 25 de abril de 2020. Apesar de estudar medidas que afrouxem o isolamento social, Sanchéz já anunciou a probabilidade de o decreto ser ampliado.
