Posso ser contaminado pelo coronavírus mais de uma vez?
Entenda o que se sabe até agora sobre a possibilidade de reinfecção


Ser acometido por algumas doenças virais também significa, para o paciente infectado, a aquisição de imunidade contra o vírus causador. No entanto, no caso da Covid-19, ainda há muitas dúvidas sobre a possibilidade de reinfecção após a cura da doença.
Apesar de alguns casos de possível reinfecção terem aparecido no noticiário nas últimas semanas, especialmente em países asiáticos que já ultrapassaram a parte mais crítica da pandemia, pesquisas apontam que o novo coronavírus não sofre tantas mutações, o que torna improvável uma nova contaminação para quem já adoeceu.
Nesses casos, uma das probabilidades é que um dos testes realizados para a doença tenha tido resultado equivocado. Isso acontece porque os testes disponíveis atualmente não conseguem distinguir com 100% de segurança o material genético de um vírus ativo e inativo no caso do SARS-CoV-2.
No caso de testes rápidos, ainda há a possibilidade de um dos testes realizados no paciente ter apontado um falso positivo, algo comum pelo método de detecção usado.
Outra possibilidade é que, em um dos testes realizados em pacientes com possível reinfecção, partículas inativas do coronavírus tenham sido identificadas, o que não significa que houve nova contaminação.
Para identificar corretamente a “potência” do vírus, portanto, um formato de teste pouco utilizado teria que ser feito, com a coleta das partículas e a tentativa de reprodução do vírus fora do corpo humano. Portanto, a possibilidade de reinfecção permanece remota, ainda que não seja seguro afirmar que quem já foi contaminado possua imunidade contra o coronavírus.
Projeto Agir Brasil
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