Empresas: quais serão as tendências após a pandemia
Tecnologias e foco na relação com o cliente se tornam ainda mais importantes
A pandemia causada pelo coronavírus pegou todos de surpresa. As empresas, paralisadas pela quarentena ou não, foram obrigadas a se adequar à nova realidade. Com consequências sociais e econômicas já visíveis, a Covid-19 irá mudar a forma de muitas marcas de fazer negócio. Em entrevista ao Estadão, o diretor de content marketing da Socialbakers, Mantas Ciuksys, indica tendências para o futuro empresarial.
1. Trabalho remoto
Com a necessidade de se trabalhar remotamente, devido a quarentena causada pela pandemia, muitas empresas passaram a enxergar os benefícios desse método. Os gestores agora analisam que determinadas reuniões podem ser feitas onlines para poupar tempo, e alguns até pensam em reduzir o espaço da empresa após a pandemia. Nesse contexto, também vai ser necessário repensar técnicas de contratações em outros continentes, gerenciar diferentes fusos horários e times e saber como será depender ainda mais de soluções tecnológicas e comunicação clara.
2. Mais foco no marketing de conteúdo
Em um momento de orçamentos restringidos, o foco é priorizar o acesso orgânico do público. Para que isso ocorra, é necessário investir em marketing de conteúdo, buscando maneiras mais confiáveis e concretas de alcançar o consumidor. Isso também significa refletir sobre como diversificar as opções de receita quando uma próxima crise se instalar.
3. Novas tecnologias
O e-commerce não é, necessariamente, uma tecnologia recente, mas teve significativo papel durante a pandemia, com seu uso sendo ainda mais ampliado. Além desse fator, é provável que a pandemia acelere o desenvolvimento e utilização de pesquisa por voz, recurso que evita que se interaja diretamente com os objetos ao redor. A empresa deve estar preparada para se adaptar às novas tecnologias.
4. Fidelização do cliente
Os clientes fiéis são aqueles que, mesmo em tempos de crise, continuam apoiando a empresa. Dessa forma, pensando em crises futuras, é necessário pensar em como fidelizar ainda mais clientes e como a marca pode se tornar mais do que o que vende.
Projeto Agir Brasil
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