Curva de infecção brasileira por coronavírus já começou a cair
Segundo OMS, América do Sul ainda não chegou ao pico de casos


O chefe de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan, declarou, na última segunda-feira, que a curva de infecção da América do Sul ainda não chegou ao pico de casos de coronavírus, e que não é possível saber quando esse momento irá acontecer. É o que informa o portal de notícias Olhar Digital.
De acordo com a OMS, o continente americano, como um todo, apresenta cinco dos 10 locais de maior transmissão da doença no momento. Mike Ryan apontou que as maiores curvas de aumentos de casos de coronavírus ocorrem no Brasil, na Colômbia, no Chile, no Peru, no México, no Haiti, na Argentina e na Bolívia
Em coletiva, o chefe de emergências indicou que é necessário que o trabalho da OMS foque em apoiar a América Central e Sul, já que o continente se encontra longe da estabilidade. Além disso, os sistemas de saúde da região estão sobrecarregados devido à alta demanda.
Mike Ryan também mencionou que é possível visualizar exemplos de bons governos na região, que adotam estratégias eficientes com foco na ciência, enquanto outros países demonstram falhar nas tentativas de estabilizar a curva de infecção.
Apesar dos Estados Unidos continuar como líder no número de casos e mortes decorrentes da Covid-19, entre os dias 25 e 31 de maio, a quantidade de novos casos da doença e de mortes por coronavírus registrados no Brasil foi a mais expressiva do mundo. Nesse período, foram 6821 óbitos no Brasil contra 6777 dos Estados Unidos. Em relação ao número de novos casos, o Brasil apresentou 151 mil e os Estados Unidos 141,4 mil.
Projeto Agir Brasil
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