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Coronavírus em Fortaleza: IBOPE inicia nova etapa de testes rápidos neste domingo

A meta, de acordo com nota do IBOPE Inteligência, é realizar 33.250 testes rápidos e entrevistas no Brasil

20.06.20 - 12H25 Por Amanda Araújo
Amostras para testes de coronavírus
É o maior levantamento populacional do mundo a estimar a prevalência de Covid-19 (Foto: Freepik)

Cerca de 2,6 mil pesquisadores do IBOPE Inteligência vão às ruas, a partir deste domingo, 21, para realizar testes rápidos de Covid-19 em Fortaleza e mais 132 cidades do País. Trata-se da nova etapa da pesquisa EPICOVID19-BR, que estima a proporção de casos de infecção por coronavírus no Brasil. 

A meta, de acordo com nota do IBOPE Inteligência, é realizar 33.250 testes rápidos e entrevistas no Brasil. Mariângela Freitas da Silveira, epidemiologista integrante da coordenação do estudo, diz que será fundamental que a população aceite participar da pesquisa.

“Em cada cidade, por exemplo, é preciso realizar pelo menos duzentos testes, para que possamos apresentar estimativas sobre a real dimensão da Covid-19. Além de contribuir com o esforço coletivo de enfrentamento da pandemia, o participante tem a oportunidade de realizar o exame e saber o resultado na hora”, acrescenta a epidemiologista.

Pesquisa

O Estudo de Prevalência da Infecção por Covid-19 no Brasil (EPICOVID19-BR) é coordenado pela Universidade Federal de Pelotas e tem financiamento do Ministério da Saúde.

O IBOPE informa que é o maior levantamento populacional do mundo a estimar a prevalência de Covid-19. A segunda etapa da pesquisa mostrou que a proporção de pessoas que já contraíram o vírus no Brasil aumentou em 53% no período de duas semanas entre a primeira etapa, realizada de 19 a 21 de maio, e a segunda, de 4 a 5 de junho.

Para cada diagnóstico confirmado, existem ao redor de seis casos reais não notificados na população. São mais de 1,7 milhão de pessoas que têm ou já tiveram o coronavírus, contra o total de 296.305 casos notificados em 120 cidades brasileiras na véspera do segundo levantamento da pesquisa.

Segurança da pesquisa

O estudo é provado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e cumpre todos os requisitos necessários. Profissionais usam crachá do IBOPE Inteligência e utilizam os equipamentos de proteção individuais (EPIs): máscaras, toucas, aventais, sapatilhas (todos descartáveis), óculos de proteção e luvas. Todos os profissionais são testados e apenas aqueles que tiverem resultado negativo realizam as visitas domiciliares.

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