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Brasil ainda não chegou ao pior da pandemia, diz OMS

O Brasil e outros países da América Central e do Sul ainda têm a transmissão fora do controle

01.06.20 - 08H14 Por Paula Lima
Diretor-executivo da OMS (Organização Mundial da Saúde), Michael Ryan, faz análise sobre o Brasil. (Foto: Divulgação)

O pior da pandemia ainda não chegou para o Brasil, afirmou nesta segunda, 1, o diretor-executivo da OMS (Organização Mundial da Saúde), Michael Ryan. O Brasil e outros países da América Central e do Sul ainda têm a transmissão fora do controle.

 “Claramente a situação em alguns países sul-americanos está longe da estabilidade. Houve um crescimento rápido dos casos e os sistemas de saúde estão sob pressão”, disse Ryan, segundo a Folha de S. Paulo.

O pico do contágio ainda não teria chegado ao Brasil, “e no momento não é possível prever quando chegará”. O País é o segundo com maior número de casos no mundo, depois dos EUA, e o quarto em número de mortes, atrás de EUA, Reino Unido e Itália.

Segundo ele, nas Américas “houve respostas diferentes entre os países, e há bons exemplos de governos que adotaram abordagens científicas, enquanto em outros países vemos uma ausência ou uma fraqueza nisso”.

“O que precisamos agora é mostrar nossa solidariedade e trabalhar com esses países para que eles consigam controlar a epidemia”, disse Ryan.

Decisões de desconfinamento, de acordo com especialistas da OMS, devem ser acompanhadas de um sistema para testar casos suspeitos, rastrear contatos, tratar doentes e isolar os que possam ter o coronavírus para impedir que contagiem outras pessoas.

Até domingo (31), o Brasil tinha 514.849 casos confirmados de coronavírus e 29.314 mortes, com 480 novos mortos nas 24 horas anteriores.

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