Ambientes quentes podem proteger contra o coronavírus?

Desde o início da pandemia do novo coronavírus inúmeras fake news surgiram indicando fatores que impediriam a contaminação em massa. Estar em ambientes quentes seria um forte fator para a desaceleração devido tornar mais difícil a proliferação de outros vírus que possuem alguma semelhança com o novo coronavírus. Até o momento, essas suposições não foram comprovadas por estudos científicos e em nada tem a ver com o aumento ou diminuição da proliferação do vírus. 

Os poucos estudos feitos sobre síndrome respiratória aguda grave (Sars), que englobam doenças que possuem alguma similaridade com o novo coronavírus, não trazem nenhuma indicação sobre a influência das condições ambientais com relação à sobrevivência e transmissão do patógeno. 

Uma avaliação feita pelos membros da Academia Nacional de Ciências (NAS), indicou que as informações sobre o comportamento do coronavírus em climas quentes não estão claras. E que podem não apontar nenhuma diferença relevante, já que poucas pessoas no mundo apresentam imunidade ao vírus.  A informação foi publicada pela CNN.

“Existem evidências que sugerem que o coronavírus pode ser transmitido de forma menos eficiente em ambientes com temperaturas mais altas e de maior umidade. No entanto, dada a ausência de hospedeiros imunes [no mundo], essa redução na eficiência pode não levar a uma queda significativa na disseminação da doença”, comenta um dos membros do NAS. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) mantém as recomendações de prevenção a covid-19. Como o uso constante de máscara facial, distanciamento social de até dois metros dentro de ambientes fechados, aplicação de álcool em gel e evitar qualquer tipo de aglomeração. 

Projeto Agir Brasil

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