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Risco de exposição ao coronavírus em aviões é muito baixo, diz estudo

Estudo dá sinal positivo para o setor aéreo, que tenta se recuperar O risco de exposição ao coronavírus em aviões é muito baixo, revelou um estudo do Departamento da Defesa dos Estados Unidos divulgado nesta quinta-feira (15), um sinal positivo para o setor aéreo, que tenta se recuperar do efeito devastador da pandemia sobre as […]

15.10.20 - 10H35 Por apoenamirela

Estudo dá sinal positivo para o setor aéreo, que tenta se recuperar

Avião Boeing 747

O risco de exposição ao coronavírus em aviões é muito baixo, revelou um estudo do Departamento da Defesa dos Estados Unidos divulgado nesta quinta-feira (15), um sinal positivo para o setor aéreo, que tenta se recuperar do efeito devastador da pandemia sobre as viagens.

O teste supôs só uma pessoa infectada no avião e não simulou os efeitos da movimentação de passageiros pela cabine.

Quando um passageiro sentado está usando máscara, uma média de 0,003% das partículas de ar dentro da zona de respiração ao redor da cabeça de uma pessoa são infecciosas, mesmo que todos os assentos estejam ocupados, segundo o estudo.

O estudo, realizado a bordo de aeronaves Boeing 777 e 767 da United

Airlines, mostrou que as máscaras ajudam a minimizar a exposição a infecções quando alguém tosse, mesmo em assentos vizinhos.

Cerca de 99,99% das partículas foram filtradas para fora da cabine dentro de seis minutos devido à circulação rápida do ar, à ventilação de ar em sentido para baixo e aos sistemas de filtragem da aeronave.

“Estes resultados significam que suas chances de exposição à covid em uma aeronave da United são quase inexistentes, mesmo que seu voo esteja cheio” disse o chefe de serviços ao consumidor da empresa aérea, Toby Enqvist.

O estudo estimou que, para receber uma dose infecciosa, um passageiro teria que voar 54 horas em um avião com uma pessoa contaminada.

A pesquisa durante seis meses envolveu 300 testes durante 38 horas de voo e 45 horas de testes em solo. Isso foi feito liberando partículas do mesmo tamanho do novo coronavírus em toda a cabine por seção, cada uma com 42 sensores representando outros passageiros que poderiam entrar em contato com as partículas.

Cada teste liberou 180 milhões de partículas – o número de partículas que seriam produzidas por milhares de tosses.

Os participantes do estudo incluíram a Agência de Projetos de Pesquisa

Avançada de Defesa e a Boeing Co, entre outros.

Via: Agência Brasil

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